terça-feira, 28 de junho de 2011

Seres (in)substituíveis


Há algumas semanas atrás, no curso de inglês, a professora perguntou para a nossa pequena turma (em inglês é claro) se achávamos que as pessoas são substituíveis. Não sou muito de falar na frente de algumas pessoas, mas como toda a classe deveria dar sua opinião, falei.
"Não. Ninguém é substituível." Pelo menos para mim. Cada um tem seu jeito e somos todos diferentes. Todos na sala falaram coisas parecidas, e naquele momento ninguém poderia ser substituído.
E hoje eu estava pensando, "será que eu nunca fui substituída na vida de ninguém? Ou será que, mesmo sem querer,eu nunca substituí ninguém na minha vida?" Vejamos, isso eu não tenho certeza, mas que eu me lembre até hoje, cada pessoa que passou pela minha vida foi importante. Vamos combinar, algumas mais, outras menos, mas todas deixaram um pouco de si para mim.
Eu sou o tipo de pessoa que se digo que é meu amigo, é meu amigo e ponto! Se um dia a gente deixar de se falar, nunca será esquecido. Faço questão de lembrar de todos no meu diário (e na memória). Eu gosto de fazer as pessoas se sentirem especiais.
Cada pessoa eu gosto (ou desgosto) de um jeito diferente.
Mas muitas vezes eu me sinto extremamente substituída. Conheço uma historinha clichê de duas melhores amigas que se conheciam desde sempre e dai entra outra na vida delas e elas acabam de afastando. A menina que se apega fácil fica triste e a outra continua curtindo a vida com a nova "melhor amiga pra sempre". E às vezes a gente se sente assim.
Não estou dizendo que você é substituível, porque você não é! Ninguém é. Todos deixamos uma marquinha nas pessoas, por menor que seja. E mesmo que isso esteja me afligindo um pouco, devo me lembrar de viver minha vida com cores, sabores e amores que eu tenho só pra mim. E que são insubstituíveis.

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