quarta-feira, 25 de agosto de 2010

A única excessão

Sempre achei que o amor não existisse. Se existisse, nunca durava. E eu prometi nunca mais falar sobre, se é que o amor não existe. Desse jeito, percebi que de qualquer jeito nós deveríamos seguir em frente, sem o amor. Eu sempre tentei manter uma distância confortável de todos. Quem sabe assim nunca me apaixonaria profundamente, e assim nunca me decepcionaria com essas paixões. Fui vivendo, mantendo uma distância boa. Achei que eu poderia viver assim para sempre.
Mas não pude.
Encontrei você. Acabei me apaixonando. Pronto... acabou minha promessa da distância. Mas quer saber? Eu não me arrependo nenhum pouco de ter quebrado essa promessa. Não estou nem um pouco arrependida de ter me permitido te conhecer e de ter me aproximado. Não me arrependo do nosso beijo. Não me arrependo de ter aceitado seus presentes, suas palavras lindas, seu jeito de me olhar, seu jeito de fingir que não me olha. É, não me arrependo.
Não estou lamentando por ter deixado você me amar...
Quando eu vi já estava com aquela promessa totalmente quebrada. Já estava apaixonada. Já estava acreditando no amor. Já estava menos fria do que eu era.
Você me fez acreditar.

Você é a única excessão!

*-*

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Carne e unha

Muitos dizem que ficaríamos lindos como um casal. Outros já saem perguntando se estamos juntos. Poxa, é claro que estamos juntos. Somos amigos e amigos estão sempre juntos. Eu sei, eu sei... Não é esse tipo de "juntos" a que as pessoas se referem. Mas o que você vai responder para alguém que pergunta isso?
Ele é o meu melhor amigo, que tanto se preocupa comigo, que eu amo, que me ama, que me apoia e que eu apoio. Ele não tem vergonha de falar se estou bonita ou feia. Ele ajeita meu cabelo quando está bagunçado. Ele gosta de mim como eu sou, como eu sempre fui e como sempre vou ser. É. Ele não vai me abandonar nunca, e eu não o abandonarei. Ele não tem vergonha de falar que estou errada quando estou. Ele não tem vergonha de olhar pra mim e dizer que me ama. Ele me abraça, me conforta, e quando estou com ele eu me sinto incrivelmente protegida da maldade do mundo.
Eu preciso dele quando estou feliz, preciso dele quando estou triste. Odeio quando a gente briga. Odeio! Não consigo viver longe dele. Mas ele é um mané. Um idiota. As vezes tenho vontade de bater nele. Mas não bato... Simplesmente porque olho nos olhos dele e vejo alguém especial, alguém além do mané-idiota de sempre.
Talvez, se eu sumisse, fosse ele a única pessoa a me procurar. O único a correr atrás de mim. Por que ele gosta de me ouvir reclamar da vida, das pessoas, dos amores, das amigas, dos amigos, e até dele mesmo. Ele gosta de me ouvir cantar, declamar poemas, gosta de me ver desenhar uma casinha na montanha. Ele gosta de me ouvir dizer o quanto eu o amo... E eu gosto de ouvi-lo. Gosto mesmo. Por que a voz dele me acalma. Quando ele reclama das amigas dele, quando ele reclama dos amigos, da vida, da escola... E gosto de ver ele desenhar meu rosto em um papel, assim como ele fez inúmeras vezes desde que nos conhecemos. Gosto de ver, nas paredes do quarto dele, milhares de posteres das suas bandas preferidas, que são as minha também.
Simplesmente amo quando ele coloca aquela música tocar no seu iPod e fica dançando na minha frente só pra me fazer rir. Então ele pede para mim adivinhar que música é. Oras, como se eu não soubesse. E amo quando ele me chama de amor e me da um abraço. Porque isso faz eu me sentir especial. Quando eu choro, e ele seca minhas lágrimas com o seu polegar, olha pra mim e fala que nada é como a gente imagina, mas que podemos nos adaptar a tudo.
Ele sabe usar as palavras certas nos momentos certos. E na hora da festa, é o melhor para as risadas, além de dançar muito bem. Ele é quem mais se diverte e quem mais me anima. E nunca vou me esquecer das loucuras que ele já fez pra me ver melhor.
E nós dois podemos ter certeza de que o que um quer do outro e ver o outro feliz. E não deixaremos um ao outro na mão, nem de mal com a vida, nem tristes. Nunca vamos nos abandonar e nuca vamos nos deixar.
Mas é inevitável corar quando ele me olha por cima e da um sorriso malicioso. Inevitável corar quando ele pega minhas mãos, olha bem no fundo dos meus olhos, parecendo ler minha mente, e diz que me ama. Inevitável não me derreter quando ele me envolve com seus braços para me sentir mais segura e inevitável esconder minha timidez quando ele mexe no meu cabelo, dizendo que estou linda. Inevitável...
Aí me perguntam se estamos "juntos". Não.
É, não.

$$;

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Garota esnobe


"Tem pão com ovo se achando Big Mc." Essa afirmação é verdadeiramente verdadeira.
Existem garotas que acham que são tudo de bom, que tem a última palavra, os melhores garotos e um monte de gente ao redor dela. Isso parece filme, mas não é! Existem pessoas desse tipo por tudo. Inclusive ali, do seu lado. Tente observar bem. Nada é como parece. Nem elas.
Essas garotas que se fazem de perfeitas, são na verdade totalmente inseguras. Elas precisam de toda a atenção em volta delas e se essa atenção não existir, elas viram pessoas visivelmente inseguras.
Garotas desse tipo, se acham tão imperfeitas e incapazes de ser feliz sem ser o centro do universo, que precisam de uma máscara para esconder essa insegurança.
Não estou criticando quem tem popularidade. Nem todo mundo é assim como falei.
Por isso faça amigos, seja você mesmo (a), sem nenhuma máscara cobrindo seu verdadeiro eu. Você vai se surpreender com os VERDADEIROS amigos que vai fazer sendo quem você é.

Tire sua máscara.
Faça amigos verdadeiros.
Marque na vida das pessoas como alguém realmente verdadeiro.
Surpreenda-se!
;p

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Alice no país das malavilhas

Tudo tem seu lado bom. Literalmente tudo. Mas sabemos que nada é perfeito, nada é como esperamos. As vezes criamos fantasias em nossa mente e acabamos sonhando com que isso aconteça. As vezes o que acontece é melhor, as vezes é pior. Mas sempre é uma surpresa.
Alice era uma sonhadora. Era uma garota grande, com uma mente grande, pura e totalmente sensível. Vivia longe, em um mundo inesistente. Sonhava até de mais. Era uma legítima sonhadora. Ela entrava em um mundo de fantasias e se demorava demasiadamente a sair de lá.
A culpa não era dela. O mundo real era cruel de mais para um garotinha indefesa sair por aí vivendo. É claro que ela tinha seu mundo real, mas ela gostava de verdade do seu país das maravilhas. Lá ela tinha os melhores amigos do mundo, viajava para onde queria a hora que queria. Alice era livre.
Era um lugar onde ela podia ser quem quisesse ser. Mas não era a realidade.
Era um lugar fantasiado por ela mesma.
Alice cresceu e se deu conta disso. Começou a viver mais no mundo real e menos no seu País das Maravilhas.
Então ela percebeu que poderia continuar sonhando, mas isso não tomaria conta da vida nem da mente dela.
Ela usou isso a seu favor e toda vez que sonhava, escrevia esse seu sonho.
Um dia, Alice seria reconhecida pela sua capacidade de viver em outras Terras.
Sim, ela seria.

((;

terça-feira, 10 de agosto de 2010

O 5% de mim


Uma mensagem de e mail me fez pensar. A gente tem 5% de tudo realmente BOM nessa vida. Então comecei a pensar nos meu amigos. São EXATAMENTE 5% deles que realmente são os melhores. E eu pensei nisso e comecei a lembrar de todos os bom momentos que eu passei junto a eles. Daí fiquei com saudades, saudades mesmo. Principalmente de quem não está mais ao meu lado. Mas daí penso que ainda vou passar mais momentos ÓTIMOS com eles e isso me tranquiliza. E saber que são apenas esses 5% as pessoas que você realmente pode confiar. Com os outros a gente é amigo, mas amigo mesmo são realmente 5%.
De qualquer forma, eu amo esses 5% de mim.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

A dor do silêncio


Sempre fui de falar bastante. Sempre fui de expressar meus sentimentos. Sempre gostei de ouvir a opinião dos outros sobre meus sentimentos. Não que isso adiantasse alguma coisa.

Mas ultimamente está sendo difícil me comunicar com as pessoas. Mais ninguém leva a sério meus sentimentos, minhas "confissões". Porque alguém sempre tem que me criticar, ou fazer piada com meus sentimentos!! Isso realmente me deixa chateada.

Não é bom falar com as pessoas e elas não ouvirem, não tentarem prestar a atenção em você. Isso faz eu me sentir pequena, pequena. Não gosto quando não prestam a atenção em mim. Não gosto quando as pessoas me ignoram. Então eu disfarço e faço piada, mas no fundo, bem no fundo eu estou mal. Estou chateada.

Então, não sei por que fazem isso comigo. Não sei por que!

As vezes sinto uma vontade IMENSA de gritar, berrar que eu quero que me levem a sério. Que eu quero que me escutem. E eu ainda vou berrar. E alguém ainda vai ter que me escutar.

E é por isso que aqui, nesse post de blog eu BERRO:

EU TAMBÉM PRECISO DE ALGUÉM QUE ME ESCUTE E PELO MENOS TENTE ME ENTENDER, POR FAVOR!?

Um desabafo...

:D

Sonhos

Sempre tive sonhos. Todos tem sonhos. Sejam eles possíveis ou não. É inevitável sonhar com
algo. Como todo mundo, eu sonho em realizar esse sonho. Mas as vezes algo me puxa pra baixo.
Tem gente que não acredita em mim. Não crê que eu possa fazer algo extraordionário. Parece que não acreditam que eu sou realmente capaz.
Mas EU acredito em MIM MESMA! Eu sei que eu posso. Eu consigo.
Em compensação tem gente que me apoia, que me incentiva. Porque tem gente que realmente confia em mim e na minha capacidade.
Mas um dia eu ainda vou surpreender quem não acredita em mim, vou deixá-los de queixo caído e vou fazer meu sonho acontecer!

;G :D

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Amor de inverno


Todos nós já tivemos um "amor de verão", o que ela não sabia é que também existe "amor de inverno". Ela foi viajar nessas férias de inverno e conheceu um cara. Era mais velho; sedutor, sim.. (haha!) ele era sedutor; bonito, não não... lindo; tinha ombros largos, braços grandes e fortes... bem, ele era um pedaço de mal caminho.
E por isso ela gostou dele.
No dia em que ele ia embora (pois não morava lá, também estava em viagem) ela passou por perto do apartamento onde ele estava. Ele estava tocando violão e, na hora em que ela passou ele parou de tocar e a chamou.
- Hei - falou ele. - Vem aqui um pouco.
Ele chamou delicada e docemente. Ele se apresentaram um para o outro. Ficaram se olhando... os olhos dele eram tão penetrantes. Tão profundos... e ela olhava. Não conseguia desviar o olhar.
- Filho!! - ouviu uma voz.
Era a mãe dele. Eles estavam arrumando as coisas para voltar para casa. Ele se despediu e foi.
Ela ficou como boba olhando ele ir, até sumir por trás de um prédio.
Mais tarde ela estava indo na sala de jogos do hotel, para entrar na Internet e contar sobre ele para as amigas.
Ela entrou na sala e o garoto entrou atrás. "Mas, ele não tinha ido para casa?" pensou ela.
-Psiu - chamou ele.
Ela olhou, ele deu o violão para o irmão mais novo e foi até ela.
- Olha, gostei de você, apesar de não te conhecer muito bem. Você...
Olhou para ela e ficou hipnotizada... Ela piscou, fechou os olhos. Quando ela ia falar alguma coisa, já era tarde de mais.
Eles haviam se beijado.
:D